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Levantamento clínico realizado por centros credenciados da SBRATE identificou crescimento de até 43% nas lesões ligamentares e meniscais do joelho em esportistas recreativos. Especialistas alertam para a importância da avaliação ortopédica e reabilitação adequada.
A SBRATE (Associação Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte) divulgou recentemente um levantamento clínico realizado em seus centros credenciados que mostra um dado preocupante: lesões no joelho entre atletas amadores cresceram 43% nos últimos dois anos. O estudo analisou prontuários, padrões de atendimento e condutas terapêuticas aplicadas entre 2023 e o primeiro semestre de 2025.
Segundo os especialistas, a combinação de retorno precoce ao esporte pós-lesão, ausência de orientação fisioterapêutica e aumento da intensidade nos treinos recreativos são os principais fatores que contribuem para esse cenário.
Lesões mais comuns e causas frequentes
O levantamento identificou três tipos de lesões mais prevalentes nos atletas recreacionais avaliados:
De acordo com o Dr. Gustavo Arliani, especialista da SBRATE e referência nacional em traumatologia esportiva, o número crescente de pacientes com lesões avançadas está relacionado à demora no diagnóstico.
“Muitos desses atletas treinam por conta própria, ignoram sinais clínicos precoces, como dor anterior no joelho ou estalos, e só procuram atendimento quando o quadro se torna limitante. A consequência é que chegam aos centros com lesões mais complexas e, em muitos casos, com indicação cirúrgica imediata”, explica o especialista.
Além disso, a prática de esportes de impacto, como corrida de rua, futebol society e atividades de alta demanda funcional como o cross training, foi diretamente associada ao aumento do índice de lesões nos centros pesquisados.
O papel da artroscopia no tratamento
O estudo também reforça o papel da artroscopia do joelho como ferramenta segura e eficaz no diagnóstico e tratamento de lesões esportivas. Esse procedimento minimamente invasivo permite a visualização direta das estruturas articulares, com tempo de recuperação menor e menor agressividade tecidual.
“A maioria dos nossos pacientes consegue retornar ao esporte com alto grau de funcionalidade após reabilitação adequada, desde que o diagnóstico seja precoce e o protocolo pós-operatório seguido com rigor”, reforça o Dr. Pedro Jorge, também membro da SBRATE.
Sinais de alerta e prevenção
Os especialistas da SBRATE destacam alguns sinais clínicos que não devem ser ignorados por atletas amadores:
Para prevenir tais lesões, é fundamental realizar um acompanhamento multidisciplinar com ortopedistas especializados, fisioterapeutas do esporte e, quando necessário, exames de imagem como a ressonância magnética.
A SBRATE orienta que todo atleta, seja ele profissional ou recreacional, busque avaliação com especialistas ao menor sinal de desconforto articular. A detecção precoce de lesões é o fator determinante para o sucesso do tratamento — seja ele conservador ou cirúrgico.