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Gramado sintético no futebol: evolução do esporte ou risco para a saúde dos atletas?

A adoção de gramados sintéticos no futebol profissional tem crescido no Brasil e no mundo, impulsionada por fatores como menor custo de manutenção, maior durabilidade e possibilidade de utilização em diferentes condições climáticas. No entanto, uma questão tem gerado debates entre especialistas: o impacto desse tipo de superfície na saúde musculoesquelética dos jogadores.

Um estudo recente do Instituto de Economia da UFRJ (2025) analisou dados de partidas e lesões em atletas de elite e apontou que a prática em gramado sintético está associada a um aumento significativo de lesões musculares e articulares, especialmente em regiões como joelho, tornozelo e posterior da coxa. Outro dado relevante é que os atletas lesionados em campos artificiais tendem a permanecer mais dias afastados das competições, o que impacta diretamente o desempenho das equipes e a carreira dos jogadores.

Além das lesões, a pesquisa indica que o gramado sintético altera o padrão do jogo, aumentando a velocidade das partidas e o número de passes trocados. Essa mudança pode exigir maior preparo físico e adaptação do corpo dos atletas, elevando a sobrecarga nas articulações e músculos. Para a Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE), esses achados reforçam a importância de monitoramento médico, protocolos de prevenção de lesões e preparação física específica para treinos e jogos em campos artificiais.

Apesar dos benefícios logísticos, a discussão sobre o uso do gramado sintético precisa equilibrar a viabilidade econômica dos clubes com a preservação da integridade física dos atletas. Acompanhamento ortopédico especializado e estratégias de prevenção, como o fortalecimento muscular e ajustes no calendário de treinos, são fundamentais para reduzir riscos e garantir a longevidade no esporte.

A SBRATE segue comprometida em apoiar pesquisas científicas e divulgar informações baseadas em evidências para orientar atletas, clubes e profissionais de saúde sobre os impactos do gramado sintético, sempre com o objetivo de proteger o movimento e promover a prática esportiva segura.

 

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